República Tcheca (2013)


Em maio/2013, eu e Eliane fizemos uma cicloviagem pela República Tcheca. Foi muito bom estar em um lugar com uma língua completamente diferente e desconhecida para nós. Partimos de Praga em direção ao Sul do país.


A equipe:

Paulo Rafael
Eliane Bagaceira

A viagem:

1º dia - de Praga a Beroun: 55km

Hoje, efetivamente, o primeiro dia de cicloviagem. Nos dias anteriores, em Praga, cuidamos de conhecer a cidade e acertar detalhes das bikes que alugamos na Praha Bike. A primavera não quer chegar de vez aqui e o tempo tem estado frio (10 graus ou menos) e chuvisquento.


Trajeto

Então, hoje, depois do café da manhã no Ibis Old Town, caminhamos até a Praha Bike, pegamos as bikes e seus cadeados e kit para reparar pneus furados. Estava frio como nos últimos dias, mas sem chuvisco. Passamos na praça principal da Cidade Velha para nos despedirmos e mais uma foto. Seguimos por dentro da cidade até chegar às margens do Rio Vltava. Paramos na Casa Dançante (projeto do arquiteto Frank Gehry) para uma foto.

Descemos para a margem do rio, pois ali começa a ciclovia que conduz para o sul do país. É o início, também, da ciclo-rota Praga-Viena. Em alguns trechos da viagem, nós estaremos na rota Praga-Viena, mas não vamos segui-la completamente pois ela não passa por alguns castelos importantes que pretendemos conhecer.

Fazer ciclovias junto a rios e estradas de ferro é uma das coisas mais inteligentes pois, em geral, teremos ali ciclovias planas.

Seguimos essa ciclovia que sai de Praga, acompanhando o Rio Vltava. Estamos subindo o rio, pois ele vem do sul do país, passa por Praga e no norte do país, após receber um afluente, passa a ser o também famoso Rio Elba, entrando pela Alemanha.

A ciclovia é excelente, toda asfaltada e sinalizada. Depois de muitos km, cruzamos o rio em direção a Zbraslav, cruzamos essa cidade e entramos pelos campos até alcançar o Rio Berounka. Começamos a acompanhar - subindo - este rio. A rota agora segue por estradas locais asfaltadas e de pouco movimento. Excelente asfalto em todas as ruas e estradas, como deve ser, é claro. Na cidade de Dobrichovice, encontramos um restaurante na frente da estação do trem, e almoçamos lá. Svickova - comida típica e cerveja Gambrinus. Continuamos acompanhando o Berounka, alternando entre estradas rurais e ciclovias, tanto ciclovias junto do rio quanto ciclovias entre os campos. Pouco antes do Castelo de Karlstejn, paramos para uma cerveja Gambrinus e um café.

Por uma estrada local, chegamos ao Castelo Karlstejn. Enorme, impressionante, em cima de uma também enorme formação rochosa. Pedalamos subindo ao castelo e o visitamos por fora. Descemos e continuamos nosso caminho para Beroun. Logo depois de Karlstejn, pegamos uma ciclovia muito bacana, totalmente distante da estrada, e que vai acompanhando a margem do rio e encostada nas formações rochosas. Muita gente correndo e passeando nesse caminho. Logo chegamos a Beroun e passamos duas pontes de pedestre-ciclista, entramos no centro da cidade e fomos para o hotel

Um dia excelente de viagem. As estradas rurais e locais são muito boas de pedalar. Os motoristas tchecos são cuidadosos e diminuem a velocidade quando vêem as bikes, e só ultrapassam quando há espaço para eles se afastarem de nós. Não passam tirando fino e se espremendo e nos espremendo como os selvagens brasileiros. As ciclovias são muito boas e sinalizadas e todo o percurso estava bem sinalizado para bicicletas.

2º dia - de Beroun ao Castelo Krivoklat e voltando a Beroun: 60km.

Conforme planejado, hoje fizemos um pedal de 60 km, de ida e volta ao Castelo Krivoklat, saindo de Beroun e voltando para a mesma cidade. Nosso roteiro segue para o sul do país, então para conhecer o Krivoklat e sua região, temos que retornar por Beroun.


 Trajeto

Elevação

A região em torno do Krivoklat é uma Reserva Nacional (chamada de Krivoklatská). Para conhecer o castelo e um pouco da reserva, saímos de Beroun acompanhando o rio Berounka (subindo o rio).

Enfim, a primavera chegou. Sol e céu azul o dia todo. Hoje o dia seria ideal para o famoso Tarado das Ladeiras (meu amigo ciclista Macelo Venceslau). Foi muita subida.

O Castelo Krivoklat começou apenas como o barracão de caça dos reis. Já o Castelo Karlstejn - que visitamos ontem - foi erguido para guardar o tesouro do Sacro Império Romano. Hoje, o Krivoklat também é imenso (também é Patrimônio da Humanidade, como um monte de coisas aqui na Rep Tcheca). Em volta do Castelo Krivoklat, como já disse, há uma grande reserva florestal cheia de trilhas e estradas para bicicletas e caminhadas.

Atenção: nessas estradas é proibido motocicleta, então não encontraremos aqueles abusados do motocross e daquelas porqueiras de quadriciclo que costumamos encontrar nas estradas rurais do Barasil, colocando a vida de caminhantes e ciclistas em risco.

Atenção: todas, TODAS as trilhas e estradinhas, as mais escondidas são sinalizadas. Impressionante.

Pois bem. Saímos de Beroun, acompanhando a margem leste do rio. Alguns km depois, atravessamos uma ponte pedestre-ciclista e passamos para a margem oeste. Depois da cidadezinha de Zloukovice, entramos na Reserva e foi só subida. Afinal, castelo é sempre no alto. Subindo, subindo, uns 10km de subida por uma estrada não asfaltada no meio da floresta. Depois descemos uns 5 km de asfalto e depois vislumbramos o castelo. Antes de subir ao Krivoklat, paramos em um restaurante chamado U Jelena para almoçar. Traduzindo: Restaurante dos Cervos (ou Veados). Como o Krivoklat era o abrigo de caça dos reis e a região ainda tem muitos veados, o restaurante serve alguns pratos dessa carne. Foi o que eu pedi, carne de veado. 

Depois do almoço, subimos para o Castelo Krivoklat e circulamos por lá. Depois da visita, continuamos subindo, subindo, até pegar uma trilha, trilha mesmo, de 1,5m de largura, com um leve abismozinho do lado, pois lá embaixo, uns 600 metros lá embaixo, corre o rio Berounka. Indo por essa trilha, dá para ver o ponto onde o Berounka faz uma curva em forma de ferradura. Mais adiante, a trilha fica com uma largura de uns 80 centímetros, e ainda com a descidona do lado direito. Depois melhora.

Por fim, a trilha chega ao asfalto, de onde descemos uns 4 km até o rio Berounka, com uma ponte para atravessá-lo. Depois da ponte, mais um pouquinho de subida em asfalto. Mais adiante, entramos na floresta novamente. Por fim, saímos em asfalto e descemos uns 8km até a cidadezinha de Nizbor. De lá, seguimos por ciclovia na margem do Berounka até voltar para Beroun, onde dormiremos novamente hoje. 


Amanhã partiremos daqui em direção a outro castelo.

3º dia - de Beroun ao Castelo Konopiste: 68 km

Hoje o pedal foi de 68 km, saindo da cidade de Beroun e seguindo em direção ao Castelo Konopiste (que fica próximo à cidade de Benesov).

Trajeto

Elevação

Dia difícil com sol, chuva gelada, sol, e muitas subidas.

O dia amanheceu nublado, mas na hora de partirmos, começou um sol forte. Pedalamos por ciclovias e estradas locais, acompanhando o Berounka, até a cidade de Revnice. A partir desta cidade, começamos a subir e subir.

É que para chegar ao nosso destino, o Castelo Konopiste, temos que cruzar uma região montanhosa, há uma serra entre os vales do rio Berounka e do Vltava. Não há uma ciclo-rota definida para fazer a travessia. então, depois de Revnice, subimos por uma estrada local asfaltada e depois entramos pela floresta, uma estrada de terra subindo, até alcançamos a ciclo-rota 8029, também estrada de terra. Daí em diante, começamos uma longa descida até a cidade de Ritka. Perto de Ritka, o tempo começou a mudar. Cada trovão estúpido que se ouvia. Quando enfim chegamos em Ritka, fomos logo para um restaurante e, quando entramos, já começou a cair a chuva. Almoçamos, a chuva estiou um pouco, e voltamos para a estrada. Seguimos então por estradas locais asfaltadas, com chuva fina e gelada, constante, e por fim, uma longa descida até chegar na ponte que cruza o Rio Vltava na cidade Stechovice. As chuvas ajudaram a diminuir a quantidade de fotos.


Depois de cruzar o Vltava, mais uma grande subida com chuva gelada. Estradas locais asfaltadas, tráfego educado sem problemas. Pouco antes de chegar na cidade de Netvonice, a chuva parou de vez e veio o sol fortíssimo. Céu completamente azul de novo. Passou a tempestade. Daí em diante foi quase tudo plano, exceto a subida final em direção ao parque onde fica o Castelo Konopiste. Hoje, não iremos olhar o castelo, que é novamente subindo, deixamos para amanhã. Fomos logo para o hotel e jantar.

4º dia - Pedal de 63 km, saindo de Konopiste até Tábor.

Dia difícil, muita chuva gelada depois do almoço.

Elevação

Trajeto

Saímos do hotel com chuva fininha e frio, uma primavera que não é comum aqui, segundo disseram no hotel. Passamos no Chateau Konopiste onde viveu o Arquiduque Franz Ferdinand (aquele cujo assassinato por Gavrilo Princip em Sarajevo deu origem à Primeira Guerra Mundial).

Depois do castelo, seguimos rumo ao sul por estradas locais tranquilas. A chuva parou mas o dia continuava muito frio. Chegamos à cidade de Votice e paramos para almoçar. Pedimos uma comida típica da Europa Central, o halusky. Muito bom.

Começou a chover enquanto a gente almoçava. Sair do restaurante e enfrentar a chuva. Chuva mais grossa e gelada que a de ontem. Continuamos por estradas rurais, seguindo ciclo-rotas demarcadas. Enfim  começamos a seguir a ciclo-rota Praga-Viena, que é muito bonita, mas o frio intenso e a chuva impediram de tirar fotos.Os dedos não obedeciam nem pá passar as marchas. E nas descidas, quando a velocidade aumentava, era de matar. Frio do Krai.


Enfim, com muito esforço e frio, chegamos na belíssima cidade de Tabor, onde os Hussitas (protestantes) resisitiram por muitos anos aos ataques dos exércitos do Sacro Império Romano (católicos), durante a Guerra dos Trinta Anos.

5º dia - de trem: de Tábor a Jindrichuv Hradec

Hoje o clima esteve esquisito. Não choveu à noite e amanheceu apenas nublado. Estávamos animados para pedalar. Saímos para dar uma volta na cidade de Tábor e logo a chuva começou. Uma chuva parecida com a de ontem. 

Decidimos pedalar até a estação ferroviária e lá compramos as passagens para o nosso próximo destino, a cidade de Jindrichuv Hradec. Quando pegamos o trem, e no trajeto, a chuva parou e até apareceu um solzinho. Havia conexão na cidade de Veseli nad Luznici. Descemos lá e ainda cogitamos continuar de bike, não de trem. Mas eu teria que traçar um roteiro pois o que estava no gps nem passava por esta cidade. Resolvemos continuar de trem.


Chegamos na estação de Jindrichuv Hradec e pedalamos até a parte antiga da cidade, onde estamos hospedados. Almoçamos e circulamos pela cidade. Esperamos que amanhã não chova (pelo menos logo de manhã) para que possamos pedalar até nosso próximo destino.

6º dia - de Jindrichuv Hradec até Ceske Budejovice: 65 km

Grande pedal hoje. Dia perfeito. Eita, não foi perfeito, choveu nos km finais. Então, dia quase perfeito. O dia começou sem nenhuma chuva, friozinho e muito bom para pedalar.

 Trajeto

Elevação

Depois de carregadas as bagagens, saímos pedalando pela Namesty Mirú, a praça de Jindrichuv Hradec e logo paramos pois estava começando um encontro de carros antigos e algumas motos. Os carros estavam vindo em procissão e se posicionando na praça.

Paramos para ver e fotografar e um grupo de ciclistas que estava chegando da trilha de sábado - sujos de lama - também estava por ali olhando.

Este foi só o primeiro grupo de mais um monte que encontramos hoje pelas estradas e trilhas, além de muitos casais e famílias pedalando. Muito bacana.

Depois dos carros antigos, saímos da cidade e seguimos por estradas regionais absolutamente tranquilas, sempre cruzando com muitos ciclistas - e cumprimentando em tcheco com ahoji ou dobry den.

Ainda não muito longe da cidade, uma mamãe corça veio pulando dos matos e atravessou a estrada, o filhotinho Bambi veio atrás, entrou no mato e ficou meio perdido pois mamãe deu uns saltos enormes, talvez com medo da gente. O filhotinho ficou perto de nós, emitido sons na língua dele. Saímos logo para que mamãe pudesse voltar e encontrar o filhote.

Passamos a cidade de Hatín e entramos na região de Trebonsko. Esta é uma região de muitos lagos e florestas e é uma Região de Paisagem Natural Protegida, uma reserva nacional.

Depois da cidade de Novosedly nad Nezarkou, entramos por uma via somente de bicicletas e pedestres. Esta rota entra por florestas e lagos da região de Trebonsko. Logo encontramos uma mulher, sua filha e dois cães passeando. Cumprimentamos em tcheco e ela perguntou - em tcheco - se éramos turistas. Respondemos em inglês que éramos do Brasil. Nos despedimos e ela mandou a filha nos dar Cau, a forma tcheca de se despedir, muito semelhante ao Ciao italiano e à nossa forma também.

Nessa rota encontramos muitos ciclistas e caminhantes. A rota tem piso variando entre asfalto e terra.

Por fim, chegamos à cidade de Trébon, que é o centro da região de Trebonsko, obviamente. Lá que íamos almoçar. A cidade é famosa por ser também um centro de criação de carpas há centenas de anos. Diz que quase todas as carpas vendidas na República Tcheca vem dos lagos da região.

Quando entramos na cidade antiga (com sua bela praça principal e obviamente mais um chateau) havia vários grupos de pedalar. Uns que já haviam chegado e estavam nos restaurantes da praça, e outros chegando o tempo todo.

No Bar do Tonhão de Trébon, onde queríamos comer, estava cheio de bicicletas encostadas e cheio de ciclistas também. Não Havia mesa disponível. No outro lado, fomos para o Bar do Neno da praça. Pedimos o obrigatório, a comida da região: carpas. A minha com bacon e alho e a de Bagaceira Gonçalves, o famoso prato de carpas fritas. Tudo delicioso (e barato - o país tem preços muito mais baixos que outros países da Europa Ocidental).

Depois do armosso, pedalamos por Trébon, uma cidade muito bonita, uma das mais bonitas que vimos até agora (e pouco falada). então, começamos a deixar a cidade, contornando o grande lago Svét.

Pegamos uma trilha que segue a margem do lago e depois entra na floresta. Depois de alguns km, saímos na estrada regional asfaltada que leva até Ceske Budejovice, onde estamos. Ceske Budejovice é a cidade onde foi criada a cerveja Budweiser (da qual os norte-americanos roubaram a marca). A verdadeira é aqui.

Depois que nos afastamos de Trébon, começou uma chuva fininha. Mas nos 10 km finais, a chuva ficou mais grossa. Enfim, chegamos com frio em Ceske Budejovice, mas muito contentes com o pedal de hoje.

Últimos dias - Cesky Krumlov

Chegamos em Ceské Budejovice com chuva, no sábado, e a chuva não parou o domingo inteiro. Não foi possível realizar o previsto, pedalar na cidade e no seu entorno. Fizemos pequenos passeios a pé, com chuva. Havia notícias de inundações em várias cidades. Praga estava em alerta pois o Vltava subiu muito de nível. Em Ceské Budejovice também havia preocupação. A Prefeitura estava construindo barreiras na tentativa de conter as águas. Os rios estavam subindo na Alemanha, Áustria e República Tcheca.

Na segunda-feira, a chuva estava fina mas decidimos ir de trem até Cesky Krumlov. A rota de bicicleta passava junto ao Rio Vltava e poderia estar interditada (posteriormente, verificamos que a rota estava mesmo sem passagem). Levamos nossas bicicletas para Cesky Krumlov e nesse dia somente passeamos a pé pela cidade.

Na terça-feira, tempo nublado mas sem chuva, seguimos a rota que vai de Cesky Krumlov até Rozmberk nad Vltavou. Uma boa e tranquila pedalada, mas no meio do caminho, a estrada havia se transformado em um rio. Não havia uma outra rota e um desvio acrescentaria muitos quilômetros. Voltamos para Cesky Krumlov.


Trajeto

No dia seguinte, tivemos um belo dia de sol. E na quinta-feira, fizemos um pedal de despedida, seguindo pela floresta Blanksy até o mosteiro de Zlata Koruna, ida e volta.


Trajeto Zlata Koruna

Para voltar à Praga com as bicicletas, viajamos em uma van de uma empresa que faz esse trajeto todos os dias, com diversos veículos. Havia apenas um outro casal na van, canadenses, e as bicicletas couberam na mala sem problemas.

O motorista nos deixou exatamente na frente da loja de bicicletas na qual devolvemos as bicicletas alugadas.

Ainda curtimos uns dois dias de sol em Praga e voltamos para o Brasil.

Observações:

- Trazer a bike, alugar ou comprar: para a Europa, tenho preferido alugar aqui. As bicicletas que aluguei (na Holanda, Itália e República Tcheca) eram muito boas, sólidas, resistentes e adequadas ao cicloturismo. Aqui, eu trouxe os nossos selins e pedi para colocar na loja de alugar. Especificamente para a República Tcheca, nós observamos que o país tem preços bastante acessíveis - talvez por não ter adotado o euro e continuar com a sua moeda, a Coroa. Portanto, aqui, comprar duas bikes e viajar com elas sairia somente um pouco mais caro que alugar. Mas haveria o problema (ou incômodo) de embalar e levar para o Brasil e passar na Receita, etc.

- Cicloturismo com pára-lamas: excelente. Nós já havíamos viajado na Europa em bicicletas com pára-lamas, mas ainda não tínhamos percebido todos os benefícios. Dessa vez, visto que as rotas estavam úmidas ou molhadas, vimos como é bom. Usando a bicicleta com pára-lamas na viagem, os ciclistas e os alforges chegam praticamente limpos no final do dia,  e a própria bicicleta fica mais limpa no geral. Excelente o uso de pára-lamas, estou até pensando em colocar nas minhas bicicletas, no Ba-rasil. O ruim dos pára-lamas: quando a estrada é muito irregular (paralelepípedos, por exemplo), eles fazem barulho. Uma fixação mais rígida talvez amenize isso.


- Mapas, sinalização e gps: os mapas para cicloturismo, tanto nos outros países quanto aqui, e a sinalização das rotas, são tão bons que é fácil viajar mesmo sem gps. Em muitos trechos da nossa viagem, abandonei um percurso já estabelecido no gps (Garmin) por outro que encontrei no mapa, sem problemas. Claro que, com mapa, o ciclista tem que estar mais atento e realizar mais parada para conferir os mapas. Mas no cicloturismo não temos pressa. Uma curiosidade é que meu gps Garmin ficou funcionando mais "lentamente" aqui. Não sei se foi o frio, mas observei que ele demorava mais para atualizar a minha posição atual do que quando uso no Brasil. Por exemplo: eu já estava junto a uma bifurcação ou entrada e a setinha na tela ainda estava muitos metros lá atrás.

Fotografias:

 Saída de Praga

 Saída de Praga

De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

 De Praga para Beroun

Beroun

 Beroun - Krivoklat - Beroun

 Beroun - Krivoklat - Beroun

 Beroun - Krivoklat - Beroun

 Castelo de Krivoklat

 Castelo de Krivoklat

 Castelo de Krivoklat

 Beroun - Krivoklat - Beroun

 Beroun - Krivoklat - Beroun

Beroun & Budweiser verdadeira

 de Beroun para Konopiste

 de Beroun para Konopiste

 de Beroun para Konopiste

 de Beroun para Konopiste


 de Beroun para Konopiste

de Beroun para Konopiste


3 comentários:

  1. Gostei muito do roteiro e das fotos de voces! Que saudade da Republica tcheca, cerveja e comida gostosa! Que bom que voces gostaram!

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  2. como vcs organizam a viagem?
    ao alugar as bike e seguir as rotas como sabem se tem hotel para dormir?

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  3. Olá Teresa:
    Eu, Paulo, estudo mapas, gps, e dicas de blogs.
    Já faz algum tempo que eu não reservo hoteis e pousadas. Vou, como se diz aqui em Recife, vou na tora, ou seja, procuro uma pousada na chegada ao lugar. Evidente que antes dou uma olhada no maps do google para ver se tem pousada hotel por ali. Fazendo assim, nunca tive problemas. Vc pode ver nossas viagens mais recentes no meu outro blog https://aventurasdebicicleta.wordpress.com/
    Abraços

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