Cicloviagens e Cicloviajantes: REC-SAL 2008 - Recife

Recife - Salvador

Fevereiro/2008

Distância: 870 km

A equipe:

Paulo Rafael - Caloi Elite

Jorge Waquim - Caloi Supra

Em fevereiro/2008, realizamos a cicloviagem de Recife até Salvador. Sempre que a maré baixa permitia, pedalávamos pela praia. Fizemos em oito dias, mas o melhor é fazer em nove ou dez dias.

Primeiro dia - de Recife para São José da Coroa Grande (PE)

Saímos cedo, às 5h, e por volta de 13h chegamos à SJCG. Encontramos um quarto em uma pousada simples à beira-mar. Almoço, banho de mar, jantar à noite no centro da vila. Ainda estavam acontecendo festas de carnaval.

Primeiro dia - Paulo Rafael e Jorge Waquim

Primeiro dia - minha Caloi Elite

Segundo dia - de SJCG para Paripueira (AL)

Fizemos boa parte do trajeto desse dia pela areia da praia. Seguimos por Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, atravessamos de barquinho na Barra do Camaragibe para as praias desertas até a Barra de Santo Antonio. Em Paripueira, ficamos em uma pousadinha à beira-mar.

Segundo dia

Terceiro dia - de Paripueira para Barra de São Miguel (AL)

A maior parte do trajeto desse dia foi por asfalto. Saímos de Paripueira e fomos visitando as praias do caminho. Passamos por Maceió e seguimos. Paramos em Barra de São Miguel, em um pequeno hotel na beira-mar.

Terceiro dia

Quarto dia - de Barra de São Miguel até o Pontal do Peba (AL)

Até Coruripe, fomos pelo asfalto, apenas entrando nas praias de vez em quando. antes de Coruripe, há um banho de rio muito bom na Lagoa do Pau. Em Coruripe, nós descemos até a praia, mas disseram que não dava para ir pela areia pois haveria um rio e sem barcos para atravessar. Voltamos para Coruripe. Depois da cidade, pelo asfalto, há uma subida do cacete. Em Miaí de Baixo, conseguimos pegar a areia da praia e seguimos até o Peba. Ficamos em uma pousada bem ruinzinha na beira-mar e depois descobrimos que havia uma melhor mais para dentro.

Quarto dia - Feliz Deserto

Quarto dia

Quarto dia - Feliz Deserto

Quinto dia - do Pontal do Peba até Aracaju (SE)

Acordei me sentindo mal, talvez algo que havia comido no dia anterior. Seguimos por asfalto até Piaçabuçu. Atravessamos de barco para Brejo Grande. Seguimos pelo asfalto por 25 km até a entrada da estrada de barro. Depois pegamos a beira-mar e fomos pela areia da praia até Barra dos Coqueiros. Eu estava pedalando muito lentamente pois estava com febre mas não sabia. Atravessamos a ponte para Aracaju e cruzamos a cidade, indo parar na praia de Atalaia. À noite, jantamos em um restaurante da orla. Só mais tarde, no quarto, descansando, foi que descobri a febre. Devo ter passado o dia febril e pedalando!

Quinto dia - travessia do Rio São Francisco

Sexto dia - de Aracaju até a praia de Costa Azul (BA)

Acordei sem febre, tudo ok. Fomos pelo asfalto até a Caueira. De lá, seguimos pela areia até a praia do Saco. Não havia nenhum barco para travessia. Informaram que só em Porto do Mato. Fomos para lá e pegamos uma lancha, bem cara, para fazer a travessia para Mangue Seco. Achamos a tal de Mangue Seco bem sem gracinha e, como ainda era cedo, seguimos pela praia. No vilarejo de Costa Azul, encontramos uma pousada bem pequena e simples, uns quartos no terreno da casa do proprietário. Ficamos pela praia até escurecer, jantamos em um armazém-bar da vila e dormimos com a porta aberta, o vento do mar refrescando o quartinho.

Sexto dia

Sexto dia - Costa Azul

Sétimo dia - de Costa Azul para Subaúma (BA)

Seguimos pela praia no começo do dia de trabalho. Nuvens negras se aproximaram e caiu uma verdadeira tempestade, chuva forte, gotas grossas, e não havia qualquer lugar onde nos abrigarmos. Continuamos pela praia, com receio de cair um raio e nos acertar a cabeça. A chuva passou e chegamos ao rio Itapicuru. Não havia barco. Tomamos banho de rio e depois fomos subindo o rio, pela margem, empurrando as bicicletas. Encontramos um rapaz e perguntamos como se fazia para atravessar. Ele disse que tinha um barco. Nós o acompanhamos até sua casa, um pouco distante do rio, ele pegou os remos, descemos até o rio e ele nos levou para o outro lado. Continuamos pela praia até a Barra do Itariri. Tomamos um banho de rio muito bom. Não dava para continuar pela praia por conta de muitas pedras. Subimos até o asfalto da Linha Verde e seguimos até a entrada de Subaúma. Entramos e seguimos até essa vila à beira-mar. Havia um hotel imenso que parecia fechado, mas falamos na portaria e eles nos hospedaram. Não havia nenhum hóspede além de nós. Os donos eram belgas e costumavam hospedar mais europeus que vinham em excursão.

Sétimo dia

Oitavo dia - De Subaúma para Salvador (BA)

Foi um dia cansativo. Na verdade, essa viagem deve ser feita em nove ou dez dias. Em oito, fica apertado. Outro ponto negativo do oitavo dia foi que não dá para ir pela praia e a tal da Linha Verde é muito chata: só asfalto e sobe e desce, e carros em altíssima velocidade. Paramos para conhecer a Praia do Forte e Arembepe, duas merdinhas se comparadas com as belíssimas praias de Alagoas e do sul de Pernambuco. Chegamos em Salvador à noite, ali entre Ondina e Rio Vermelho e pegamos um quarto em um hotel. Jorge ainda saiu para passear na cidade, eu preferi ficar e jantar no hotel, ainda não estava completamente ok.